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Carreira & Gestão

Coronavírus

Crise no Piauí em 2020 será menor do que o previsto

Peso da administração pública no PIB estadual e auxílio emergencial amenizam impacto do coronavírus na economia

 
 
Centro administrativo do Governo do Estado: o maior empregador do Piauí é a máquina estatal (Foto: divulgação)

 Centro administrativo do Governo do Estado: o maior empregador do Piauí é a máquina estatal (Foto: divulgação)

 
 

Um estudo divulgado pelo Santander avalia que o impacto da crise sanitária do coronavírus na economia piauiense será menor do que o esperado inicialmente. O PIB do estado, que regrediria até 9,2%, agora deverá recuar apenas 1%.  Dois fatores contribuíram para isso: a forte participação da administração pública nas atividades econômicas e o alcance do auxílio emergencial.

 

No começo de julho, em videoconferência com o governador Wellington Dias, o consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fernando Blumenschein previa uma queda entre 5,1% e 9,6% no PIB piauiense em 2020, com uma recuperação apenas em 2021. “Em razão da pandemia as projeções estão muito voláteis, mas o que se prevê hoje é uma queda de grande magnitude”, lembrou o consultor, deixando claro que o quadro poderia mudar, o que de fato aconteceu.

 

A análise do Banco Santander apresenta um cenário ainda de recessão para o Piauí, mas bem mais suave. Segundo essa projeção, a retração na economia estadual será de -1% em 2020, a terceira menos afetada do país, atrás apenas do Tocantins (-0,2%) e Alagoas (0,8%), e bem abaixo da média do Nordeste (-4,8%) e do Brasil (-6,4%).

 

 

Segundo o estudo, feito pelos economistas Lucas Nobrega Augusto e Noélly de Fátima, os estados com maior participação da administração pública e da agropecuária no PIB devem contrair menos em 2020, notadamente Alagoas, Paraíba e Piauí.

 

De fato, o IBGE aponta a força da máquina pública na economia piauiense. Segundo o instituto, o serviço público (administração pública, defesa e seguridade social) é o maior empregador do Piauí, alcançando 114 mil trabalhadores, superando até mesmo o comércio, com 113 mil empregados. Os dados são de 2018, considerando um universo de 477 mil trabalhadores piauienses que são funcionários de alguma empresa.

 

 

Além do grande número de empregados, a administração pública é responsável pela terceira melhor remuneração no Piauí, entre as 21 atividades econômicas classificadas. A média salarial dos servidores públicos é de 3,3 salários mínimos, acima da média estadual de 2,3. Esse público não perdeu a renda durante os meses mais críticos da pandemia, diferente de muitos trabalhadores da iniciativa privada.

 

 

Outro termômetro usado para medir o tamanho da economia do uma região é a arrecadação de impostos estaduais. Segundo o Ministério da Economia, as receitas estaduais do Piauí de janeiro a julho deste ano foram apenas 3,76% menores do que as receitas do mesmo período em 2019. Ou seja, as finanças foram pouco afetadas.

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Sabendo da importância do servidor público como gerador de consumo no comércio e serviços, o Governo do Piauí antecipou o pagamento do 13º na metade de agosto, injetando mais de R$ 200 milhões na economia.

 

 

 

Um segundo fator importante que contribuiu para amenizar o impacto da crise econômica do coronavírus foi a distribuição do auxílio emergencial à população. Segundo o Ministério da Cidadania, mais de 1,3 milhão de piauienses, ou 40% da população, receberam o benefício desde que ele foi lançado, no início de abril. Foram mais de R$ 3,8 bilhões circulando na economia do estado.

 

Um estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desenvolvido pelos economistas Ecio Costa e Marcelo Freire, apontou que as  cinco parcelas do auxílio emergencial pagas representam 7,9% do PIB piauiense. A proporção é mais que o dobro do impacto das mesmas parcelas no PIB brasileiro, que é 2,5%. O Maranhão é estado com mais impacto do benefício no PIB: 8,6%. O auxílio permite que boa parte das engrenagens da economia sigam em atividade, afirma o estudo.

 

 

Os economistas explicam que, por ser transferência direta de recursos, o auxílio emergencial gera efeitos em todos os segmentos econômicos, num momento em que várias atividades foram paralisadas em função da pandemia do novo coronavírus. “Essa política vai abrangendo todos os setores, a partir da decisão dessas famílias. Elas vão gastar no consumo de alimentos, vestuário, até em eletrodomésticos, vão quitar dívidas e isso termina movimentando a economia em todos os segmentos”, explica Costa.

 

Considerando as cinco parcelas pagas ao final dessa etapa do programa, o benefício equivalerá a 10% do PIB para 1.709 cidades brasileiras, sendo que 80,4% delas são nordestinas. Pela ordem aparece a Bahia com 324 municípios; o Piauí com 200; o Maranhão com 192; a Paraíba 186; o Ceará 138; Pernambuco 131; Rio Grande do Norte 103; Alagoas 57; e Sergipe 44.

 

 

Ainda nesse aspecto, os dados evidenciam um agrupamento menor de 92 municípios com o Auxílio Emergencial, quando somadas as 5 parcelas, equivalendo a 20% ou mais do PIB. Isso ocorrem em 18 cidades do Piauí. Isto leva a crer que, para alguns municípios das regiões menos desenvolvidas, o auxílio emergencial trará a sensação de que a crise econômica do COVID-19 não impôs consequências negativas.

 

Quando se olha para os domicílios que receberam o Auxílio Emergencial, a participação é ainda maior. 61% das residências do Piauí foram beneficiadas.

 

A renda básica emergencial pode salvar o Brasil de uma devastação econômica ainda maior se estendida até o fim do ano, defendem pesquisadores do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

“Os mais pobres gastam tudo o que ganham. Ninguém que vai acessar um benefício de renda emergencial vai aplicar em títulos do Tesouro Direto ou vai guardar embaixo do colchão. Eles vão gastar, e vão gastar principalmente nos setores econômicos mais atingidos pela crise – ou seja, aqueles ligados ao mercado interno”, explica Juliane Furno, doutoranda em Desenvolvimento Econômico na Unicamp, assessora parlamentar da Câmara Federal.

 

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Fonte: Governo do Piauí e Ministério da Cidadania

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