Acendeu uma luz no painel

Era uma manhã normal de quarta-feira quando, ao ligar o carro, me deparei com uma luz amarela no painel até então incomum. Imediatamente recorri ao manual, que nunca havia retirado do porta-luvas.

Logo após entender que não era algo tão sério e que eu poderia ir trabalhar normalmente, para só depois agir sobre aquele alerta, tomei o bloco de notas do celular e já entendi que aquilo seria matéria-prima de conteúdo.  

O sinal luminoso me indicou que algo não estava em funcionamento padrão e o manual estava disponível para consulta. Quais são as luzes de alerta do nosso negócio? Além disso, também existem as luzes que indicam o funcionamento normal?

Bem, a partir de agora eu poderia tratar sobre indicadores e as necessidades deles em uma empresa, mas hoje vamos nos deter na opção por seguir dirigindo ao saber o que aquela luz significava.  

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A frustração do dashboard 

No fundo, eu poderia, exasperadamente, ter cancelado os compromissos daquela manhã, mas o ato de consultar o manual me fez entender que aquilo poderia esperar.  

O ímpeto de resolver e a síndrome da utilidade operacional fazem muitos gestores, ao menor sinal, colocarem sua energia e seu tempo imediatamente no fato destoante. “Mas sempre acontece algo novo e eu preciso resolver”, essa frase é um refrão clássico.

Que tal remodelarmos ela para: “algo novo sempre acontece, inicialmente eu analiso e entendo a gravidade daquilo e se eu preciso mesmo resolver agora ou se até consigo delegar para alguém”.

Se os gestores tivessem noção do valor da sua hora de trabalho e do potencial de impacto positivo contido nelas, optariam por apagar no mínimo 80% menos dos incêndios operacionais cotidianos.  

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