PIB do Piauí deverá crescer mais que a média do Brasil em 2024

Um relatório divulgado recentemente pelo Banco do Brasil projeta um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí em 2024, superando a média nacional de 1,8%. Isso coloca o estado como o sexto com maior crescimento do país, junto com Espírito Santo e Santa Catarina. Os três estados ficaram atrás apenas de Acre (2,6%), Paraíba (2,4%), Amazonas (2,2%), Distrito Federal (2,2%) e Rio Grande do Sul (4,4%).

Conforme o levantamento, o setor industrial é o destaque do crescimento no estado, com previsão de expansão de 4,6%, quase o dobro da média nacional de 2,6%. Investimentos na indústria da transformação estão impulsionando essa alta, segundo a análise do banco.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também confirma a projeção positiva, destacando que a regulamentação do programa Minha Casa, Minha Vida e o avanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão estimulando o setor industrial, promovendo a criação de empregos e oportunidades de negócios no Piauí.

O setor de serviços, por sua vez, também apresenta crescimento no estado, estimado em 2,9%, acima da média nacional de 1,8%. De acordo com o Banco do Brasil, fatores como estabilidade no mercado de trabalho, aumento real do salário mínimo e liberação dos precatórios federais contribuem para esse cenário otimista. 

Em contrapartida, a agropecuária do Piauí enfrenta desafios em 2024, com uma projeção de queda de -6,7%. Esse cenário desafiador está relacionado às condições climáticas adversas, como o  fenômeno El Niño, que impacta a produção agrícola não só no estado, como em todo o Brasil.

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Após um crescimento nacional de 15,1% em 2023, importantes regiões produtoras enfrentarão dificuldades devido ao excesso de chuvas e irregularidades nas precipitações.

Apesar da queda geral, a safra de soja no Piauí, principal produto exportado pelo estado, é estimada em 11% para 2024. Por outro lado, commodities como cereais, leguminosas e milho terão quedas significativas nas safras, com previsão de -7,5% e -30,5%, respectivamente.

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