Indústria

Desempenho

Duração da falta de energia no Piauí aumentou em um ano

Piauienses ficam hoje 33 horas por mês no escuro, contra 30 há 12 meses

 
 
Equatorial opera há mais de um ano e meio no Piauí (Foto: divulgação)

 Equatorial opera há mais de um ano e meio no Piauí (Foto: divulgação)

 
 

O tempo em que o consumidor piauiense ficou sem energia elétrica aumentou em três horas entre 2019 e 2020. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em abril deste ano, as mais de 1,3 milhão de unidades consumidoras no estado ficaram 33,39 horas sem energia, contra 30,25 durante junho de 2019. O tempo está bem acima do limite estabelecido pela agência, que foi estabelecido em 20,8 horas mensais.

 

O período em que uma empresa deixa o consumidor sem energia é chamado de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, o DEC. De maio de 2019 até abril deste ano, o pior mês foi novembro, quando a DEC chegou a 35,53. Ou seja, naquele mês, os piauienses ficam mais de 35 horas sem energia, o que dá um dia e meio no escuro. Já o indicador FEC, que mede a quantidade de vezes em que a distribuidora deixou a população sem energia, ficou dentro do limite.

 

Gráfico à esquerda mostra que frequência da falta de energia. À direita, a duração da falta de energia

 

A Equatorial informou que temporais e fortes ventos que atingiram o Piauí no final de 2019 e início de 2020 contribuíram para que os indicadores do DEC ficassem acima do limite. A empresa afirmou também que, desde que chegou ao Piauí, em outubro de 2018, tem investido na melhoria da qualidade da energia.

 

No início deste ano, a Equatorial entregou a Linha de Distribuição Piripiri – Esperantina, beneficiando 13 municípios piauienses e mais de 192 mil famílias da região norte do Estado, melhorando a qualidade da energia.

 

Até o final de 2020, a distribuidora terá entregue cinco novas subestações no estado. Quatro já estão em operação: Esplanada (Teresina), Quilombo (Bom Jesus), Cristino Castro (Cristino Castro) e Cerrados (Uruçuí). Em dezembro acontece a inauguração da Subestação Ininga, localizada na Zona Leste da capital. Os investimentos nas obras ultrapassam R$ 38 milhões.

 


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A Equatorial ressaltou ainda que esse conjunto de investimentos terá resultado na performance dos indicadores, “e que a médio prazo seja possível perceber essas melhorias nos índices”.

 

Operando no Piauí desde outubro de 2018, a Equatorial comprou a empresa federal Eletrobras, que era alvo de várias reclamações entre os consumidores pela qualidade da energia entregue à população. Porém, reportagem publicada pelo Piauí Negócios no final de 2019 mostrou que a Equatorial deixou os piauienses mais tempo sem energia do que a Eletrobras.

 

Em abril deste ano, a Equatorial conseguiu um financiamento de R$ 643 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O investimento será usado melhorar os serviços da empresa.

 

Um dos focos do investimento é reduzir as perdas de energia, que hoje até 2019 estavam em 21,92%, fora da meta para aquele ano, que era de 13,93%. A expectativa é que o plano de investimentos a ser realizado nos próximos anos ajude a empresa a alcançar a meta.

 

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