São Cristóvão foi o bairro mais valorizado de Teresina em 2024

O mercado imobiliário de Teresina apresentou variação entre os bairros ao longo de 2024, com o São Cristóvão, na zona leste da cidade, registrando a maior valorização no valor de venda dos apartamentos residenciais novos. Os dados são do Índice FipeZAP, divulgado recentemente.

De acordo com o levantamento, o preço médio do metro quadrado no bairro São Cristóvão atingiu R$ 8.549, um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. Esse aumento supera a média nacional, que foi de 7,73% no mesmo período.

Outros bairros da zona leste também apresentaram valorização expressiva, como Uruguai (10,3%), Noivos (8,5%) e Ininga (8%). Por outro lado, outros da mesma zona registraram desvalorização, como Planalto (-12%), Santa Isabel (-2,7%) e São João (-1,5%)

A pesquisa do Índice FipeZap é realizada a partir da coleta de anúncios de apartamentos prontos à venda, publicados na internet, especificamente no site Zap. Ela acompanha os preços de imóveis nas 27 capitais brasileiras. 

Em Teresina, os bairros São Cristóvão, Jockey e Fátima são entre os mais valorizados, com o preço do metro quadrado mais caro. Eles são seguidos pelos bairros Horto, Noivos, Ininga, São João, Uruguai, Planalto e Santa Isabel, todos na zona leste da capital.

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Teresina tem menor crescimento no preço dos imóveis entre as capitais

No cenário nacional, Teresina se destaca como uma das capitais com os preços médios mais acessíveis para compra de apartamentos novos. Em dezembro de 2024, o valor médio do metro quadrado na cidade foi de R$ 5.628, posicionando-a em último lugar no ranking de valorização entre as capitais monitoradas.

Esse valor está bem abaixo da média nacional, de R$ 9.366/m². As capitais com os preços mais altos foram Vitória (R$ 12.287/m²), Florianópolis (R$ 11.766/m²) e São Paulo (R$ 11.374/m²).

A série histórica do Índice FipeZAP mostra que, entre dezembro de 2022 e dezembro de 2024, o ritmo de crescimento dos preços dos imóveis em Teresina caiu de 20% para apenas 2%.

Enquanto isso, outras capitais registraram aumentos expressivos. Curitiba liderou a alta, com um crescimento de 18%, seguida por Salvador (16,38%), João Pessoa (15,54%) e Aracaju (13,79%).

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