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Mais resultado, menos caos: como definir prioridades

 
 
 
 

Um dos principais desafios da consultoria é o exercício de priorização de iniciativas para a melhoria dos negócios. Um bom prestador de serviços sabe que não é possível ajustar tudo ao mesmo tempo e abordará essa realidade com franqueza, considerando principalmente a capacidade de absorção da empresa em relação às implementações propostas.

Recentemente, aprendi uma regra prática para priorizar atividades, que tenho aplicado com meus clientes, e que não é a matriz GUT (gravidade, urgência e tendência). Essa regra baseia-se na classificação das atividades e processos em três categorias: receita, entrega e apoio.


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Atividades de receita são aquelas que têm relação direta com o que gera caixa para a empresa: tudo o que se refere à venda, conversão de clientes, entre outros. Atividades de entrega estão relacionadas aos produtos e serviços, incluindo sua qualidade e os processos que garantem o acesso e entrega desses produtos/serviços ao cliente. Por fim, as atividades de apoio abrangem o arcabouço burocrático necessário que opera “atrás das cortinas”.

Ao identificar e classificar os tipos de atividades, a ordem de prioridade deve ser sempre: 1) receita; 2) entrega; e 3) apoio. A máxima de que é mais importante crescer para, depois, organizar, faz sentido para essa forma de trabalhar e, ouso dizer, é a abordagem que mais favorece a sobrevivência e a longevidade das empresas.

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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção

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