Comércio & Serviços
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Turismo do Piauí cresce 7,6% em setembro e fatura R$ 50 milhões
Faturamento do setor no estado ficou em sétimo lugar no Brasil em desempenho
Robert Pedrosa - redacao@pinegocios.com.br
O turismo do Piauí registrou o sétimo maior crescimento do Brasil em faturamento no mês de setembro de 2023, em comparação com setembro de 2022. Segundo levantamento mensal da FecomercioSP com base nos dados do IBGE, o setor comercializou R$ 50 milhões no mês pesquisado, alta de 7,6% em relação a setembro de 2022. No Brasil, a média foi de 1,5% (veja tabela mais abaixo).
Entre as 27 Unidades da Federação, 21 registraram crescimento das receitas em relação ao mesmo mês de 2022. Os estados de Mato Grosso (20,8%), Tocantins (15,0%) e Mato Grosso do Sul (14,0%) apresentaram as maiores variações do mês.
Dentre as unidades federativas que registraram faturamento menor em relação a setembro de 2022, os destaques foram para o estado do Amapá (-9,3%), Roraima (-7,1%) e São Paulo (-4,5%).
Em números absolutos, o Brasil inteiro faturou R$ 11,5 bilhões em setembro. São Paulo liderou, com quase R$ 4 bilhões de faturamento, seguido do Rio de Janeiro (R$ 1,2 bi) e Minas Gerais (R$ 1,1 bi).
No Nordeste, a Bahia está em primeiro, com R$ 488 milhões. Apesar da boa posição do Piauí em setembro, o estado ficou apenas à frente de Sergipe em números absolutos.
Estudo se baseia em faturamento de serviços ligados ao turismo
O estudo se baseia nas informações da Pesquisa Anual de Serviços, mediante dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores são corrigidos mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo, como hospedagem, agências, operadoras e outros serviços de turismo, locação de meios de meios de transporte, alimentação, atividades culturais, recreativas e esportivas e transporte rodoviário e áreao.
Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do setor no total.
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Em relação aos dados regionais, a base continua sendo a PAS, mas foi adotado um procedimento estatístico distinto, de uso da proporcionalidade nacional, para encontrar a receita das atividades nos Estados e, na sequência, uma estimativa setorial para se chegar na receita operacional líquida. Embora foram feitas estimativas segmentadas, a divulgação ficará restrita ao total, pois o objetivo é obter uma dimensão geral do setor e acompanhar o desempenho mensal. A correção monetária é feita pelo IPCA, e não pelo índice específico, tal como ocorre no volume de serviços, no IBGE.
O total do faturamento das UFs não coincide com o total nacional do levantamento da FecomercioSP, por não contabilizar o setor aéreo. Pelo fato de não haver clareza sobre como o instituto trabalha o dado de transporte aéreo de passageiro, optou-se por não usar neste momento. Quando houver uma indicação mais clara, haverá, certamente, uma atualização.
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Fonte: Fecomércio SP