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Varejo no Piauí deve alcançar 80% do faturamento anterior à pandemia
Potencial de consumo até fim de 2023 no comércio deve atingir R$ 3,6 bilhões, ante R$ 4,4 bilhões em 2019
Robert Pedrosa - redacao@pinegocios.com.br
O varejo piauiense deve movimentar, até o final deste ano, R$ 3,6 bilhões, o que representa 80% do alcançado em 2019, antes da pandemia. Naquele ano, o consumo no setor foi de R$ 4,4 bilhões, mas caiu 36% em 2020, primeiro ano da crise sanitária. A previsão de vendas em 2023 será a maior desde o início da crise. Os dados são da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.
A recuperação do setor vem acontecendo a cada ano (veja gráfico). Dentre os segmentos que apresentam melhor recuperação, a liderança será dos eletrônicos, que devem comercializar quase R$ 790 milhões, ante R$ 877 milhões alcançados em 2019. Assim, esse segmento já atinge 90% do registrado antes da pandemia.
O número de empresas do comércio (tanto no atacado quanto no varejo) também voltou a crescer, após vários negócios fecharem as portas. Segundo a IPC Maps, o total de empresas ativas no comércio piauiense chegou até agora a 73.466 unidades, alta de 2% em relação ao ano passado.
No Brasil, a expectativa é que as vendas no comércio superem pela primeira vez as registradas em 20219. A previsão é movimentar, até o final deste ano, R$ 437,8 bilhões, o que representa uma vantagem de 3,2% em relação a 2019, quando esse número foi cerca de R$ 424 bilhões.
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Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo levantamento, após amargar um grande prejuízo em 2020, nos anos seguintes o setor vinha apresentando uma lenta recuperação, até então, aquém do potencial de consumo obtido antes da Covid-19. Em 2022, por exemplo, as despesas da categoria somaram R$ 412,2 bilhões. “Só agora, com uma alta de 6,2% em relação ao ano passado, é que os números apontam para um cenário mais otimista, indicando a retomada de fato do varejo na economia brasileira”, afirma Pazzini.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletroeletrônicos; vestuário confeccionado; calçados; e joias, bijuterias e armarinhos.
Sobre o IPC Maps
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
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