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Número de piauienses que investem na bolsa de valores cresce 163%

14 mil piauienses tinham aplicações em 2020; hoje, são 37 mil pessoas

 
 
Sede da B3 (Foto: divulgação)

 Sede da B3 (Foto: divulgação)

 
 

O número de investidores piauienses na bolsa de valores brasileira, a B3, cresceu 163% em menos de três anos. De acordo com dados disponibilizados pela empresa financeira, em setembro de 2020 existiam 14.224 piauienses cadastrados. Neste período, a soma do patrimônio piauiense resultou em R$ 0,67 bilhões. Em agosto de 2023, a B3 registrou 37.341 cadastros de piauienses que, juntos, contabilizam R$ 0,93 bilhões.

O Piauí segue uma tendência nacional de crescimento em investimentos. Apenas em 2022, investimentos diretos no país ultrapassaram a soma dos U$ 90 bilhões, de acordo com o Banco Central - o maior valor em 10 anos. Na Bolsa, as ações dos piauienses representam 0,18% do percentual total investido - posicionando-o na 22º posição em relação a outros estados da federação.

 

Para o professor e consultor financeiro, Cláudio Silva, esse aumento se deve à difusão de informações sobre educação financeira, diversificação das carteiras de investimentos e ao perfil de investidores. “Por muito tempo a população investiu na poupança por achá-la mais segura, porém com os bancos digitais as aplicações na bolsa foram facilitadas”. Cláudio explica ainda a influência positiva da participação dos jovens nesse tipo de negócio: “Ao investir na Bolsa eles começam a perceber que o ganho é muito maior e isso possibilita o crescimento da renda”, pontua.

Hoje, com valores entre 4 a 150 reais, um acionista pode comprar ações nacionais. O custo-benefício estimulou o estudante do ensino médio Kauê Sena a investir pela primeira vez aos 15 anos de idade. Hoje com 18, ele repassa o que aprendeu através das redes sociais e grupos de finanças.

O jovem Kauê, de 18 anos, investe na B3 desde os 15

 

O jovem possui ações nos setores de energia, saneamento, telecomunicações e bancos. O motivo para começar a investir tão cedo são seus desejos a longo prazo. “Meu objetivo com o mercado financeiro é me aposentar futuramente vivendo da renda obtida dos dividendos dessas empresas”, explica.

Para o especialista em finanças Cláudio Silva, o crescimento de investidores no Piauí representa o fortalecimento da renda local e o favorecimento de empregos, “Ao ganhar mais dinheiro esse recurso vai ser reinvestido no estado, ou seja, a economia ganha, já que ele vai gastar sua renda aonde ele vive.”, finaliza.

O consultor financeiro Cláudio Silva, diz queaumento se deve à difusão de informações sobre educação financeira

 

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