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Tecnologia impulsiona empreendedorismo e aumenta em 50% renda de comunidade em Paulistana

Projeto foi implementado há dois anos e é utilizado por 25 famílias da comunidade

 
 
A ferramenta já é adotada em 14 estados e oito países africanos (Foto: Divulgação)

 A ferramenta já é adotada em 14 estados e oito países africanos (Foto: Divulgação)

 
 

Uma tecnologia sustentável implementada há dois anos na comunidade quilombola São Martins, localizada na cidade de Paulistana, sudeste do Piauí, vem gerando renda à população. Trata-se do Sistema de Produção Integrada de Alimentos, conhecido como Sisteminha. A tecnologia, voltada para a produção de alimentos, têm impulsionado o empreendedorismo na região, onde os moradores tiveram um aumento de mais de 50% em sua renda mensal.

De acordo com o pesquisador Luiz Carlos Guilherme, o Sisteminha combina a criação de peixes, aves postura, frango de corte e produção de hortaliças em uma mesma estrutura. A ideia é permitir que a comunidade produza alimentos para o consumo próprio, bem como para a comercialização. “Esse sistema traz diversos benefícios econômicos para a comunidade, principalmente por meio da geração de renda local. A venda dos peixes e das hortaliças cultivadas se torna uma fonte adicional de renda para a população”, explica.

O Sisteminha foi desenvolvido em parceria entre Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). A ferramenta já é adotada em 14 estados e oito países africanos.

Com uso do sistema, familias são beneficiadas com aumento de renda (Foto: Divulgação)

 

Atualmente, 25 famílias fazem a utilização do Sisteminha. Uma das moradoras que teve um aumento na renda após a chegada do projeto foi a Milena Martins, de 37 anos. Atualmente, Milena trabalha na Superintendência de Igualdade Racial do município e conta que, com a venda da produção excedente dos alimentos, sua renda mensal, que é de R$ 2 mil, ter um implemento de mais de R$ 1.200 por mês. 

“Estamos vivendo essa experiência fantástica e vendo a diferença na comunidade e na mesa das famílias. Hoje nós podemos nos alimentar com produtos saudáveis e produzidos no quintal de casa usando a tecnologia. A gente consegue vender aquilo que sobra e com isso melhorou também a renda das famílias. A venda da minha produção dá em torno de R$ 1.200 a 1.300 por mês”, afirma Milena Martins.

Tencologia garante criação de novos negócios an comunidade quilombola (Foto: Divulgação)

 

A comunidade vende os produtos em feiras, mercados ou diretamente para os consumidores, o que gera receita para os agricultores e incentiva a economia local. ”O Sisteminha também promove a geração de empregos na comunidade, pois sua implementação e manejo requerem mão de obra. Isso contribui para a melhoria da qualidade de vida dos moradores, pois novas oportunidades de trabalho são criadas. Isso fortalece a autonomia da comunidade e contribui para o desenvolvimento socioeconômico sustentável da região.”, destaca Luiz Carlos Guilherme.

 

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